O despertador o acordou às sete horas da manhã e seus pés estavam muito inchados. Parece que só tinha cochilado pouco mais de trinta minutos, sua cabeça ainda estava doendo e sua televisão ainda estava ligada. Tomou seu banho quente, tomou aquele bom banho dos pés a cabeça. Saiu enrolado na toalha para tomar o seu café forte com pouco açúcar. o jornal já estava em sua porta quando avistou uma bela moça morena com olhos cinza-azulado. Ele estava de toalha com a xícara de café na mão quando abriu a porta de seu terraço. Ele um jovem moço bonito com seus 25 anos, cabelos castanhos claros, molhados. Olhos de gato, de um amarelo meio marrom.
Leu o jornal da manhã, tomou seu café com torradas, fumou um cigarro e foi para seu escritório. Seu carro não era conversível, não era do ultimo modelo. Em plena avenida observava os carros passando como vultos de luz colorida. No alto do arranha-céu um pássaro bonito, grande, tão simples e bonito como o farfalhar das árvores. Laranja, amarelo, vermelho. Não sabia ao certo, ele estava longe demais de seus olhos, mas não pra perceber que o animal estava um pouco velho e triste. Seu escritório é próximo àquele arranha-céu, não chegava a mais de 5 metros de distância. Sentou-se em sua cadeira a observar aquele passaro formoso.
FOGO! O passaro estava em chamas, ele não conseguia ajudá-lo, chamou seus amigos para verem, mas eles não o viram. O passaro, aquele magnífico passaro estava morto, angustiado em sua morte lentamente dolorosa. Ficou abismado com aquela cena tão cruel. Quem poderia botar fogo em um pássaro? Era de uma sensação apavorante, era como se estivessem pondo fogo nele, naquele homem. Em alguns minutos, que pareciam uma eternidade, o passaro estava em cinzas. Cinzas como a do cigarro que o jovem havia fumado naquela manhã.
Quanta brutalidade existe nesse mundo. Matar um passaro, matar um passaro tocando fogo. Pensou naquilo durante todo aquele dia. Seu expediente havia acabado, pegou seu carro em direção de casa viu aquele mesmo passaro daquela manhã perseguindo seu carro. Deve haver vários desses pássaros na rua. Ele realmente nunca havia visto algo tão surpreendente em sua vida. Dono de uma enorme calda brilhante cor de fogo, aquele passaro dava lindos rasantes em quanto suas penas balançavam de acordo com o movimento do vento. Ao estacionar seu carro em frente a sua casa, o bicho colocou-se de pé numa posição sublime, digna de uma grande majestade.
Com os anseios a flor da pele, aproximou-se do animal logo depois de o obsevar atentamente. Ele não parecia agressivo. Olhou bem dentro dos olhos do animal, sentiu uma prosperidade magna. Levantou as mãos, tocou nele. Ele estava em chamas outra vez. Foi ele que havia posto fogo nele aquele dia, com seus olhos, deus dedos. Não podia reverter aquilo, correu pra dentro de casa, pegou uma panela, encheu de água. Voltou ao animal derramou toda aquela água nele, mas não fazia efeito algum. Só aumentava mais o fogo, a medida que o tempo passava ele pensava que seria capaz de matar todos aqueles pássaros, pensou em nunca mais sair nas ruas por instantes. O passaro estava em cinzas, então o homem ficou observando aquelas cinzas, afixado em seu medo, seu espanto. As cinzas se mexeram, lentamente outro animalzinho feio, nada formoso como aquele que havia se destruído minutos mais cedo, havia renascido das cinzas. Demorou a perceber, mas aquele passaro era uma fênix. A fênix era sua vida.
abril 11, 2010
abril 01, 2010
voyeur, exibição, amor. é tudo fake
“Desce filha” foi uma das únicas palavras que ela conseguiu se lembrar daquela tarde, o resto foi tudo relatado por amigos. Saiu da faculdade, como de costume foi até aquele barzinho da esquina com os amigos. Comeu, bebeu, foi pra casa dos amigos. Lá era aconchegante, tinha uma piscina quente e chamativa de um azul celeste. Bebeu mais, e mais, e começou aquela brincadeira “Eu nunca” com algumas adaptações. Beijo vai, beijo vem. EXATAMENTE, “Eu nunca” com beijos. Gole vai, gole vem. Estavam todos bêbados, e ela mais decadente que todos juntos. Começaram todos a ficar, e ela não poderia ficar de fora.
Beijou sua melhor amiga, seu melhor amigo, seu namorado, beijou um colega, uma colega, beijou o poste, o cachorro, a planta. Beijou um, beijou dois, três ao mesmo tempo. Ela estava completamente bêbada, não tinha consciência dos seus atos. Foi seu primeiro momento exibicionista. Ela fez tudo aquilo que ela costuma fazer em 4 paredes para uma pessoa ver. Debaixo de um chuveiro, ela se deliciava com beijos quentes e carícias de seu namorado. Debaixo do chuveiro, ela puxava os cabelos dele, arranhava suas costas. Eles gemiam juntos, se tocavam juntos, se amavam juntos de baixo de um par de olhos observantes.
Sua ousadia era tanta que sem mais nem menos ela desceu a sua cueca só pra provocar. Ele não resistiu, delirou. Pegou a mão delicada de sua namorada e passou em torno de seu corpo até chegar em seu membro. Ela o tocou, ele a tocou. Ela desceu seu rosto, o chupou até de tão bêbada cair no chão. Pediu um beijo pra aqueles olhos, e foi retribuída. Beijava aqueles olhos e ao mesmo tempo era chupada por ele. O observador foi ao ápice, estava vendo tudo aquilo que nunca havia visto antes. Era a melhor cena de sua vida: SEXO! Sexo entre dois amigos seus. Era sua primeira cena de voyeurismo. Era tudo tão excitante, eles estavam a menos de 1 metro a sua frente.
Beijos, suores, água, secreções. Tudo o que aqueles olhos queriam ver. Gemidos de brinde. Era como um grande chocolate, daqueles bem saborosos que a gente se lambuza e ao final sempre chupamos o dedo. E com aquele mesmo dedo, brincamos com o brinquedo que vem logo após a primeira camada de chocolate. Aquela piscina chamativa chamou os exibicionistas pra lá. Com mais uma dose eles entraram naquela água quente, e foi lá que eles transaram.
A escuridão do lugar era um atrativo, um afrodisíaco. Transaram a noite inteira, os gemidos eram audíveis a toda a vizinhança ao redor. Ele botava, ela gritava. Ele botava, ela ia ao céu. Foi a transa mais inconseqüente de toda sua vida. Ela era engolida pelo prazer, ele se lambuzava com a vagina dela. Ele botava cada vez mais forte, ela gemia cada vez mais alto. Aqueles olhos brilhantes vomitavam excitação. E todo aquele momento ficou pra sempre em sua memória. Os gemidos, as caricias. Tudo ficou marcado.
Saíram da piscina, quase pelados. Fizeram uma merda grande, ele sentou-se no banheiro, chorou. Ela agarrou-se com a privada, vomitou. Ele disse que a amava, ela disse que o amava. Ele a beijou, não era um gosto tão agradável. A exibição tinha acabado, mas a melhor parte tinha começado. Eles se amavam, se amavam.
Beijou sua melhor amiga, seu melhor amigo, seu namorado, beijou um colega, uma colega, beijou o poste, o cachorro, a planta. Beijou um, beijou dois, três ao mesmo tempo. Ela estava completamente bêbada, não tinha consciência dos seus atos. Foi seu primeiro momento exibicionista. Ela fez tudo aquilo que ela costuma fazer em 4 paredes para uma pessoa ver. Debaixo de um chuveiro, ela se deliciava com beijos quentes e carícias de seu namorado. Debaixo do chuveiro, ela puxava os cabelos dele, arranhava suas costas. Eles gemiam juntos, se tocavam juntos, se amavam juntos de baixo de um par de olhos observantes.
Sua ousadia era tanta que sem mais nem menos ela desceu a sua cueca só pra provocar. Ele não resistiu, delirou. Pegou a mão delicada de sua namorada e passou em torno de seu corpo até chegar em seu membro. Ela o tocou, ele a tocou. Ela desceu seu rosto, o chupou até de tão bêbada cair no chão. Pediu um beijo pra aqueles olhos, e foi retribuída. Beijava aqueles olhos e ao mesmo tempo era chupada por ele. O observador foi ao ápice, estava vendo tudo aquilo que nunca havia visto antes. Era a melhor cena de sua vida: SEXO! Sexo entre dois amigos seus. Era sua primeira cena de voyeurismo. Era tudo tão excitante, eles estavam a menos de 1 metro a sua frente.
Beijos, suores, água, secreções. Tudo o que aqueles olhos queriam ver. Gemidos de brinde. Era como um grande chocolate, daqueles bem saborosos que a gente se lambuza e ao final sempre chupamos o dedo. E com aquele mesmo dedo, brincamos com o brinquedo que vem logo após a primeira camada de chocolate. Aquela piscina chamativa chamou os exibicionistas pra lá. Com mais uma dose eles entraram naquela água quente, e foi lá que eles transaram.
A escuridão do lugar era um atrativo, um afrodisíaco. Transaram a noite inteira, os gemidos eram audíveis a toda a vizinhança ao redor. Ele botava, ela gritava. Ele botava, ela ia ao céu. Foi a transa mais inconseqüente de toda sua vida. Ela era engolida pelo prazer, ele se lambuzava com a vagina dela. Ele botava cada vez mais forte, ela gemia cada vez mais alto. Aqueles olhos brilhantes vomitavam excitação. E todo aquele momento ficou pra sempre em sua memória. Os gemidos, as caricias. Tudo ficou marcado.
Saíram da piscina, quase pelados. Fizeram uma merda grande, ele sentou-se no banheiro, chorou. Ela agarrou-se com a privada, vomitou. Ele disse que a amava, ela disse que o amava. Ele a beijou, não era um gosto tão agradável. A exibição tinha acabado, mas a melhor parte tinha começado. Eles se amavam, se amavam.
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